sábado, 12 de junho de 2010

Poesia

Não me pergunte por que escrevo
Apenas ouve o que tenho a dizer
Sobre uma dor que carrego no peito
Que cada noite enlouqueço com vontade de morrer

Por que não pensei que a indiferença
Se transformaria na paixão que me consome


Eu seguirei meu coração onde quer que ele for
E eu me machucarei quão intensa for a dor
Que tiver que sentir pra saber se é amor

Eu chamo os anjos que me rodeiam
Porque estou morto a vagar
E bato nas portas do inferno
Mas ninguém me deixa entrar

Então demônios me carregam
E vão a me acompanhar
Me protegem de você
Pra eu não te encontrar

Porque eu errei em te ver
Eu errei em te enxergar
Eu errei em te ouvir
E tudo que eu quero é errar

Errei em acreditar
Que era você
Quem eu tinha de amar

Sorte, senhora das monções
Amor, maldito que me padece
Amo quem não me merece
Em tortuosas alucinações

Não são erradas decisões
As que toma contra mim
Pois insisto mesmo assim
Em desvairadas emoções

Que quando penso em ti
Minha carne estremece
O meu corpo enrijece
Em geladas convulsões

É aí que eu estaria
Ao seu lado se eu pudesse
Se a chance tu me desse
De ser feliz um dia

Porque você não me pertence
Pra bagunçar a minha mente
Como não sou nada sem amar você
De qualquer forma Adeus

Autor: o Dono deste blog
(por favor respeite os direitos autorais)

2 comentários:

  1. "Como não sou nada sem amar você..."

    Não deixe que o amor ao outro roube de ti o seu amor próprio.

    Gostei da poesia, garoto!
    Parabéns!

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  2. Por isso q não gosto do amor :P
    valeu!

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